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terça-feira, 15 de julho de 2014

A beleza e a solidão


Olá, meus raros seguidores. Estou de volta, depois de um longo período desligado desta vida de escritor pacato. Para compensar minha ausência, trago-lhes um divertido delírio que tive a algum tempo, quando estava em uma praça, relativamente, movimentada. Presenciei uma grave injustiça e me senti na obrigação, como cidadão, de combater a iniquidade (pelo menos imaginariamente) e  idealizar uma situação mais justa àquele ser, que parecia estar sofrendo de “falta de solidão”. Isso mesmo, tudo que ele (o ser) queria era ficar sozinho.

Tudo que fiz foi imaginar... é bom que tentem! mentalizem uma bela garota sentada em um banco de uma praça qualquer. Sozinha! É importante que vocês se esforcem (ao máximo possível) para imaginá-la sozinha. Garota bela, sozinha... eu sei que é difícil, mas vocês precisam tentar. Ok? Espero que tenham conseguido, porque eu não. Assim que tentei, um taxista, que apareceu do nada, no meu subconsciente, parou próximo a ela e já foi puxando assunto sobre uma possível corrida mais barata, já que ela era bonita. A beleza de uma mulher é um desconto garantido em qualquer lugar do mundo. 

Tentei mais uma vez com uma praça sem ponto de taxi. Pro meu azar, o mesmo homem já havia mudado de profissão. Vendia revistas ali próximo. Puxou assunto sobre revistas, e (claro) com descontos. Não pense que desisti. Nada de banca de revistas ou ponto de taxi dessa vez, nenhum profissional por perto. Agora, ela parecia finalmente estar só, até que... um transeunte... pede as horas, e junto com elas um interrogatório somado com previsões climáticas e opiniões políticas. Tentei pela última vez! Eliminando tudo que havia eliminado, mais eventuais transeunte tagarelas... aí um MUDO, para minha surpresa, a elogia, em libras, e a convida para passear (em silêncio, lógico). Desisti!

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