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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Como vejo o mundo (neste caso, a obra)


(Imagem/www.skoob.com.br)


Buscando evitar uma crítica equivocada, me atenho apenas aos elogios superficiais e não buscando, pois, me estender, visto que com o ilustre Einstein ainda temos muito o que aprender.A parte que mais me apraz, e que considero ter sido o verdadeiro motivo pelo qual me interessei pela leitura desta obra (ponto que pretendo discorrer brevemente), é sua grande genialidade perante os princípios humanistas, hoje, tão presentes em sistema jurídicos de todo o mundo, porém pouco exercido - na prática.

Sua rejeição aos governos opressores e à obrigatoriedade do serviço militar, juntamente com seus ideais de solidariedade, constitui, pois, fundamento extremo das lutas atuais, devendo, desta forma, ser amplamente difundida em universidades de todo o mundo, a fim de eliminar as políticas voltadas para instituições ‘de discórdia’.

O pacifismo, do modo como foi exposto por Albert (fim da obrigatoriedade do serviço militar com políticas desvinculada do espírito de guerra) , ainda não encontraram espaço nas Democracias atuais, talvez, muito mais por medo, do que desconhecimento do problema. A falta de confiança (como bem demonstrou Einstein) representa um dos maiores, senão o maior, dos problemas enfrentados por governos do mundo todo.

A prudência com que escreve sobre os conflitos entre Judeus e Alemães e o grande estigma sobre o qual aquele povo passou, é admirável. Demonstra quão nobre Einstein foi. Interessante, também, se faz sua defesa em prol do Estado Palestino, no qual, transcreve  a história percorrida pelo povo, enaltecendo os valores culturais ainda conservados, mesmo após os momentos mais sombrios. É bom que se frise que tais valores foram uma grande contribuição para a sobrevivência na guerra.

Einstein também discorre sobre economia, em especial o problema da inflação. Confesso que esse não é o meu forte, mas, ainda sim, para qualquer leigo é notória a percepção que Einstein tem sobre esse universo, ao explicar as crises da super produção e as soluções apontadas por Keynes.

A leitura dessa obra, portanto, nada mais é que uma imperiosa fonte de saber, que, mesmo com o tempo, nunca parece estar ultrapassada. Considerá-lo-ei um defunto professor da vida - da humanidade. Vale a pena dar umas folheadas!

Minha nota (de 0 a 5)


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