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sábado, 21 de dezembro de 2013

Ser um blogueiro




Do início...

Quem tem blog sabe da dificuldade pra manter o treco atualizado. Bem sabemos que dividir a família, o trabalho, os amigos, a(o) namorada(o) e os estudos com o blog é uma tarefa penosa. Às vezes é preciso misturar tudo. Alguns conseguem, e esses eu digo que têm o dom mesmo, porque, imagine só, criar uma nova matéria sobre o sanitário frio e pomposo do banheiro não é pra qualquer um. Outros não chegam a tanto, sentem o nojo (como pessoas descentes), mas o momento, muitas vezes, serve de inspiração para o tema da próxima criação. (Uma M#$da!)

Chega de falar de fertilidade, vamos ao campo das ideias. A ideia para o próximo post não tem lugar nem formula pra surgir. Surge assim mesmo, de qualquer jeito.


Olha, um pássaro pousou naquele jardim! Que maravilha! Viva, viva! Vou escrever sobre o pássaro e os jardins. (A conclusão é uma só, no mínimo é um blog todo colorido!)  

Não vale pressionar, espremer não adianta, só vão piorar as coisas. Nessas horas é preciso se apegar a Deus e acreditar (Amém?). É preciso uma voltinha na rua, ou na própria imaginação. As vezes as melhores ideias vêm em momentos que menos imaginamos!


 Ui! Aaah! Umm! Vai! Vai! (Uma picada de abelha enquanto se come e assiste ao futebol, por exemplo!)  

Nisso se vão centenas de tentativas. É preciso começar e recomeçar pra poder terminar. E sempre termina! (Muitas vezes sem nada feito, mas não disse que termina ?!) É preciso, claro, ter muito cuidado com isso, pois as vezes podem sair coisas horríveis. Se torna arma mortal capaz de assassinar leitores inexperientes. Se possível, deixe que seu maior inimigo leia antes os originais.

 O Grande nômade

Estou aqui para falar do nomadismo, e como é complexo ser nômade em um mundo que não se tem mais como ser nômade. Eu não sou nômade, nem conheço um, mas sei que é andar por aí sem ter residência fixa. (O que é isso meu filho! Drogas?) 

Um outro aspecto bastante triste da maioria dos blogueiro é a solidão. Escrever pra ninguém as vezes se torna enfadonho, mas pudera, né? Só os doidos curtem uma conversinha com a parede do quarto, de vez enquanto. É onde a regra foge a exceção: apenas os desgraçados dos lunáticos blogueiros é que curtem escrever para uma plateia inexistente. (Cruzes! Esse corpo não te pertence, meu irmão!)
É nessa hora que a família deve manifestar o apoio. (É quando a família é família) Mesmo que seja um lixo, uma porcaria, mas esse rapaz tem talento. (Escuta aqui rapaz, é o melhor blog que já vi! Desiste não, vai!) Têm os amigos também, mas só os verdadeiros.

- Estou desacreditado, ninguém lê meu blog. 
- Calma rapaz, olha lá, curti, viu?
(Esmolas, mas sempre dá esperanças!) 

É aí quando se passa por uma transformação. Você passa a ser extremamente perigoso. Chantagens, coações e acusações, tudo na tentativa desesperada de chamar a atenção do amigo, que apenas estava de curtição pelo facebook e expressando a admiração pelas amigas. (Ta linda! Ta perfeita! Muito gatinha!) Aha! Este cara foi o escolhido, trocará o prazer de curtir os resultados do photoshop pela curtida de uma página, que, pelo menos e somente na cabeça do autor, é a criação do século. Eu mereço! (O amigo dirá.)
Todos sabemos que a crítica é algo muito complicado de se aceitar. Alguns a levam a sério. Alguns faltam mudar o sexo só porque receberam pesadas críticas sobre o quanto estavam normais. (Acreditem se quiser!)
Para os blogueiros a regra é a mesma, uns adoram serem criticados e são super educados:

 - Rapaz, que porcaria de texto é esse, em? Quase tenho um AVC lendo isso. Que lixo!
- Muito brigado, Marcos! 

Não preciso descrever aqueles que entram em conflito por não conseguirem se calar (ou por não aguentarem a verdade!). Triste! O bom é que muitas vezes não dá pra saber se houve ironia do leitor:

 Poxa, cara! Tá massa. Rsrs... (Gostou, né? Sei!)

Quando a matéria realmente presta, aí é só alegria. Alguns não conseguem aguentar a pressão da fama e... não se importam mais com os comentários. Aí é o leitor quem fica “no vácuo”. O autor começa a se achar J. K. Rowling.

Alguns são como eu, e a estes tenho muita empatia. Talvez até compartilhemos dos mesmo pensamentos. Por exemplo, acredito muito que meus leitores, em sua maioria, não possuem mãos para poderem se expressar. Exatamente! Leem o texto e acham uma maravilha (também sei ser modesto, quando quero), mas não conseguem comentar sua emoções. Ou são, em sua maioria, presidiários que acessam a internet de dentro da solitária, presos com um camisa de força. (Assassinos, desalmados!)

Mas felizmente, as vezes, somos saudados por aqueles que comentam apenas para divulgar seus sites e blogs. Oportunistas, interesseiros!  Na verdade, tenho pra mim que esses são os piores!

Mudando de assunto. Uma coisa que deixa todo e qualquer blogueiro feliz é a dimensão que os blog dá! Imagine só, escrever para todo o planeta. Que maravilha! Agora só faltam entender. (Do you understand?)

Pra finalizar, destaco os blogueiros que escrevem "como é a vida de um blogueiro"... essas coisas... já viu? Esses, posso afirmar de coração que são muito talentosos.
E todo mundo comenta!


Forte abraço!

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