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sábado, 28 de dezembro de 2013

Músicas: as novas tendências


É com muito prazer que venho falar sobre as novas tendências brasileiras. A nova música! (Aah, moleque!). Como há muito que se falar, separei somente o necessário. Vou encurtar a parada. Papo reto! Forró, sertanejo, funk, swingueira; tudo passando por grandes transformações em nossa cultura. Nossos ancestrais, com certeza, ouviam músicas bem diferentes de hoje.

Antigamente, havia uma cerimônia para ouvir qualquer tipo de banda. No rock and roll, a garotada saia quebrando cadeira e tudo que encontrasse pela frente. (Loucura!) Marginal era quem não quebrasse nada ou andasse vestindo branco. Iria até preso. Drogas! Na época, era o estilo mais bizarro. No Forró, a mulherada tinha que se produzir toda (Naquela época elas ainda se vestiam!). Boa época, ainda peguei um pouco dela. Apesar de ter sido bem traumatizante ver a transformação. O certo é que fazia muito sentido chegar na(o) parceira(o) e cantar um trechinho da música que tocava:

Na força dessa beleza é que eu sinto firmeza e paz. Por isso nunca desapareça. Nunca me esqueça, eu não te esqueço jamais... (Que graça, ela(e) é poeta!)

Hoje, é tudo moderno. Os estilos ganharam um novo toque. No rock and roll, não mudou muito. Acontece de tudo ainda: assassinato, drogas, pancadaria. Mesmice! Mas vejamos o forró e a swingueira, por exemplo: uma verdadeira aula de sexologia. O duplo sentido foi aprimorado e elevado a um grau nunca antes imaginado. Jamais se focou tanto na anatomia, vagabundagem, desrespeito. (Safadezas!) A música de hoje envolve uma intimidade e um olhar bastante malicioso. Repare em alguns casos, por exemplo:

Uma garota em sua bicicleta. (Com uma dose da moderna criatividade.) “Ela vai de saia e de bicicletinha. Uma mão vai no guidão e a outra tapa na calcinha.” (Meu Deus! Viva a arte!)

Ou, que tal, chama-la para dançar. Como um conquistador eloquente, cantá-la. “Agora mexe vai, mexe, mexe mainha. Agora mexe, mexe, mexe lourinha. Agora mexe, mexe, mexe neguinha.” (Oh doença! O cara cheio dos papos. "Mexe" mesmo.)

Mas essa é a melhor: “Eu vou beber cachaça. Eu vou tomar mé. Eu vou encher a cara por causa dessa mulher.” (Elas adoram um alcoólatra, gente!)
Na verdade, tudo quer dizer algo simples: Antes de irmos para a cama, quero saber se você é bom mesmo - aqui e agora. Agora mexe!.

Com diversos estudos feitos sobre o caso, cientistas chegaram à várias conclusões (óbvias) sobre o futuro. Tendo em vista, claro, a progressão cultural a que estamos nos comprometendo. São opiniões bastantes divergentes, mas todas levam à mesma conclusão. Nick, por exemplo, acredita que estamos voltando ao Paleolítico; Solapa, em uma demência coletiva; Achoua, numa nova transformação: preguiça! Explica, Achoua, que o brasileiro atual não tem mais tempo para se vestir, inventar mentiras, conhecer alguém, logo as músicas não perdem mais tempo:

Essa é uma possível propaganda dos dias vindouros: Show da banda Sem Pudor! A melhor orgia de todas. No front Stage: R$ 40,0. Na mesa: R$ 108,00. No camarote, com cama: R$ 231,00.
Vai um trechinho da música? Melhor não, né ?!

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