Imagem: www.escola-musi-art.com.br/
É com muito prazer que venho
falar sobre as novas tendências brasileiras. A nova música! (Aah, moleque!).
Como há muito que se falar, separei somente o necessário. Vou encurtar a
parada. Papo reto! Forró, sertanejo, funk, swingueira; tudo passando por
grandes transformações em nossa cultura. Nossos ancestrais, com certeza, ouviam músicas bem diferentes de hoje.
Antigamente, havia uma cerimônia
para ouvir qualquer tipo de banda. No rock and roll, a garotada saia quebrando
cadeira e tudo que encontrasse pela frente. (Loucura!) Marginal era quem não
quebrasse nada ou andasse vestindo branco. Iria até preso. Drogas! Na época, era o
estilo mais bizarro. No Forró, a mulherada tinha que se produzir toda (Naquela
época elas ainda se vestiam!). Boa época, ainda peguei um pouco dela. Apesar de
ter sido bem traumatizante ver a transformação. O certo é que fazia muito
sentido chegar na(o) parceira(o) e cantar um trechinho da música que tocava:
Na
força dessa beleza é que eu sinto firmeza e paz. Por isso nunca desapareça. Nunca
me esqueça, eu não te esqueço jamais... (Que graça, ela(e) é poeta!)
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Hoje, é tudo moderno. Os estilos
ganharam um novo toque. No rock and roll, não mudou muito. Acontece de tudo
ainda: assassinato, drogas, pancadaria. Mesmice! Mas vejamos o forró e a swingueira,
por exemplo: uma verdadeira aula de sexologia. O duplo sentido foi aprimorado e
elevado a um grau nunca antes imaginado. Jamais se focou tanto na anatomia,
vagabundagem, desrespeito. (Safadezas!) A música de hoje envolve uma intimidade
e um olhar bastante malicioso. Repare em alguns casos, por exemplo:
Uma
garota em sua bicicleta. (Com uma dose da moderna criatividade.) “Ela vai de saia e de bicicletinha. Uma mão
vai no guidão e a outra tapa na calcinha.” (Meu Deus! Viva a arte!)
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Ou,
que tal, chama-la para dançar. Como um conquistador eloquente, cantá-la. “Agora mexe vai, mexe, mexe mainha. Agora
mexe, mexe, mexe lourinha. Agora mexe, mexe, mexe neguinha.” (Oh doença!
O cara cheio dos papos. "Mexe" mesmo.)
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Mas
essa é a melhor: “Eu vou beber cachaça.
Eu vou tomar mé. Eu vou encher a cara por causa dessa mulher.” (Elas
adoram um alcoólatra, gente!)
Na
verdade, tudo quer dizer algo simples: Antes
de irmos para a cama, quero saber se você é bom mesmo - aqui e agora. Agora
mexe!.
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Com diversos estudos feitos sobre
o caso, cientistas chegaram à várias conclusões (óbvias) sobre o futuro. Tendo
em vista, claro, a progressão cultural a que estamos nos comprometendo. São
opiniões bastantes divergentes, mas todas levam à mesma conclusão. Nick, por
exemplo, acredita que estamos voltando ao Paleolítico; Solapa, em uma
demência coletiva; Achoua, numa nova transformação: preguiça! Explica,
Achoua, que o brasileiro atual não tem mais tempo para se vestir, inventar
mentiras, conhecer alguém, logo as músicas não perdem mais tempo:
Essa é uma possível propaganda dos dias
vindouros: Show da banda Sem Pudor! A
melhor orgia de todas. No front Stage: R$ 40,0. Na mesa: R$ 108,00. No
camarote, com cama: R$ 231,00.
Vai um trechinho da música? Melhor não, né ?!
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