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segunda-feira, 20 de abril de 2015

O fim do desprezo e o seu recomeço


Transcorrendo hoje, por uma sala dessas bastante movimentadas, deparei-me com uma TV ligada representando o cume do menosprezo. Todos estavam concentrados em seus phone e Smartphone, como que empenhados numa difícil tarefa de ignorar as vozes e imagens constantemente lançadas por um arqui-inimigo maquinário ávido por atenção. Teria o seu fabricante, quando de sua fabricação, imaginado que estivesse produzindo a fonte do desprezo?

É nesse contexto que a tevê vem sendo substituída pela nova forma de desespero - a internet da mendigação. Uma grande revolução dos “cavalheiros gentis” fartos pela atenção que davam numa relação sem reciprocidade (de homem versus máquina), cujo fim não levou a lugar algum. Os choros, risos e as raivas agora são compartilhados e analisados por indivíduos monossilábicos próximos (porem distantes), cujo objetivo resume-se em aprovar ou desaprovar os fatos – curtir ou não curtir.

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