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Sempre desconfiei daqueles
enormes crucifixos pregados no centro dos ministérios judiciários. As roupas,
as posições das cadeiras, as solenidades; tudo fazia parte de algo maior que
eu, até pouco tempo, não compreendia. A divina luz me veio quando soube do caso
da guarda de transito que havia sido condenada por não tratar o juiz como Deus:
“o senhor é juiz e não Deus.” Pelas barbas do profeta!
É chegado o dia de estendermos os
regimentos internos dos tribunais para o mundo. Apensar todas as formalidades
de cada órgão em um só grande livro. Assim, regras de tratamento serão impostas
a todos e em qualquer lugar. Daí em diante, não esqueça de pedir licença à
Vossa Excelência, quando estiver no caminho. Quem sabe, de sobra, você ouvirá: “eu
sou o caminho, a verdade e a vida. Vá em paz!”
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